terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Aula de Genética - Esquemas - 10/02/2009 - Prof Juliana

Esquematização de como descobriram o DNA.


  • 1928 Frederick Griffith
    Realizou vários experimentos que forneceram evidências que a informação genética está contida em uma molécula específica.
    Griffith estava tentando encontrar uma vacina contra Streptococcus pneumoniae, uma bactéria que causa pneumonia em mamíferos. Ele conhecia que: existiam duas cepas distinguíveis de pneumococcus: uma que produzia colônias lisas (S - do inglês smooth) e outra que produzia colônias rugosas (R - do inglês rough). Células da cepa lisa são encapsuladas com uma capa de polissacarídeos, enquanto que as células da cepa lisa não possuem esta cápsula. Este dois fenótipos alternativos (S e R) são geneticamente herdados. Griffith realizou quatro conjuntos de experimentos:




  • Experimento 1:
    Griffith injetou células vivas da cepa S de Streptococcus pneumoniae em camundongos.
    Resultado: Os camundongos morreram de pneumonia.Conclusão: A cepa encapsulada é patogênica.

  • Experimento 2:
    Camundongos foram injetados com células vivas da cepa R de Streptococcus pneumoniae.
    Resultado: Os camundongos permaneceram saudáveis.Conclusão: as cepas de bactéria que não possuíam a cápsula de polissacarídeos não eram patogênicas.


  • Experimento 3:
    Camundongos foram injetados com células da cepa S de pneumococcus mortas por calor.
    Resultado: os camundongos permaneceram saudáveis.Conclusão: a cápsula de polissacarídeo não causa pneumonia por que ela ainda está presente nas bactérias mortas pelo calor - que neste estado são não patogênicas.


  • Experimento 4:
    Células da cepa S mortas pelo calor foram misturadas com células vivas da cepa R e injetadas em camundongos.
    Resultado: os camundongos desenvolveram pneumonia e morreram. Amostras de sangue dos camundongos mortos continham células de pneumococcus do tipo S vivas.Conclusão: células de pneumococcus do tipo R adquiririam das células do tipo S a habilidade de sintetizar a cápsula de polissacarídeo. Griffith cultivou células do tipo S isoladas dos camundongos mortos. Por que as bactérias produziram células filhas encapsuladas, ele concluiu que o novo trato adquirido era hereditário. Este fenômeno é agora chamado de transformação (assimilação de um material genético externo por uma célula).
    Griffith constatou que havia algum fator que faz uma linhagem de bactérias não virulentas ficarem virulentas, porém não sabia qual. Grifft chamou esse fator de “Principio Transformante”


  • 1944 – Avery, Mac Leod eMc Carty
    Pegaram um camundongo morto pelas bactérias mortas sob fervura + as bactérias não virulentas, analisaram as células e as separaram.
    Nas células do camundongo, eram encontrados:
    Polissacarídeos, lipídios, proteínas, RNA e DNA. Então, analisaram cada uma delas e reagiram com bactérias não virulentas em seguida injetaram em camundongos.
    Resultado:


Clique na imagem para ampliar.

Concluíram então que, quem era o fator responsável pela transmissão de informações genéticas para a bactéria era o DNA. Porém, ainda eram muito contestados porque a quantidade de proteínas existentes nas células eram muito grande, e foram questionados de porque não poderia ser a proteína o fator transformante.

1952 – Hersey e Chase
Fizeram experimentos com um bacteriófago (vírus), chamado de FAGO T2.
Os bacteriófagos foram marcados radioactivamente. Um dos lotes foi marcado pelo enxofre 32 e o outro foi marcado com fósforo 31.
No 1º lote, formaram-se novos vírus e observou-se que a radioactividade se manteve fora das células. Conclui-se também que a cápsula do vírus, ficou fora da bactéria.
No 2º lote, foi detectado material radioactivo no interior da bactéria o que sugere que o DNA foi introduzido dentro da bactéria. Observaram-se novos vírus, dentro da célula
Podemos então concluir que é o DNA que possui a informação genética para a formação de novos vírus e as cápsulas são formadas a partir dos aminoácidos das bactérias.

Abaixo, o vídeo que mostra como o bacteriófago injeta seu DNA na célula.

http://www.youtube.com/watch?v=xXbyJNRwjlg&eurl=http://arochaquefezafotossintese.blogs.sapo.pt/2216.html

Fontes de Pesquisa.

http://arochaquefezafotossintese.blogs.sapo.pt/2216.html

http://server2.iq.ufrj.br/~joab/iqb201/tutorial/dna/historia/historico-dna.html

Histórico da Genética

384 – 322 a.c – Aristóteles – Filosofo grego que criou o pensamento logico e a teoria biogênese.
1641- 1712 – Nehemiah Grew - Relatou que as plantas reproduziam-se sexuadamente, sendo o pólen o gameta masculino.
1733-1806 – Joseph G. Kobueuter- observou pólen ao microscópio e realizou hibridização de plantas.
1822-1884 – Gregor Mendel –Realizou experimentos com cruzamentos de ervilhas, calculou proporções e estabeleceu a herança de caracteres.
1869 – Mischer – Descobriu DNA em extratos de celulas vegetais.
1894 – Rossel e Newman - identificaram 3 bases
1900- Hamerstem - Descobriu que o DNA contem 1 pentose.
1929- Levene – Demonstrou que o açúcar(pentose) é a 2´desoxirribose.
1944- Avery, Mcleod e McCarty - Descobriram que o principio transformante é o DNA.
1950 – Chargaff – Demonstrou a proporção de bases do DNA.
1952 – Hershey e Chase – Verificaram que o DNA do fago t2 era incorporado em bactérias.
1952- Francklin - Descobriu por difraçao de raios x que o DNA é uma hélice.
1953 – Watson e Crick – Descobriram que o DNA é uma dupla helice e propuseram o modelo do DNA.
1995 – Conclusão do sequenciamento completo de um organismo (bactéria).
2003 – Conclusão do projeto Genoma Humano, com sequenciamento completo de todo DNA.

Português prof:Nonô imprimir e colar no caderno. lembrando que caderno completo vale nota :) 0,05